A Fera

• Da autora Alex Flinn, pela Editora Record

A Fera

O livro de Alex Flinn é uma adaptação moderna do conto de fadas A Bela e a Fera. Ao invés de castelos e relógios falantes, o cenário é a cidade de Nova York. A arrogância do protagonista Kyle Kingson, um jovem rico e inteligente, faz com que ele seja amaldiçoado pela colega de classe Kendra após humilhá-la na frente de toda a escola. Transformado numa aberração e rejeitado pelos pais, Kyle passará uma temporada exilado no Brooklyn, onde precisará descobrir a beleza em si e só assim, possivelmente, quebrar a maldição.

A fera (Beastly) estreia nos cinemas brasileiros em agosto, com Vanessa Hudgens, Alex Pettyfer e Mary-Kate Olsen nos papéis principais.

O filme estreou nos Estados Unidos em 6 de março levando imediatamente o romance para a lista de mais vendidos do New York, na qual permaneceu por 18 semanas consecutivas.

Vanessa Hudgens recebeu o prêmio Estrela do Amanhã na Convenção de Cinema de Los Angeles por sua atuação no filme.

Trailer do filme: A Fera

Resenha:

Sempre me preocupo quando tenho que fazer uma resenha para algum livro que mexe comigo. Eu fico sem saber por onde começar e o quanto falar sobre. Confesso que isso não é constate. Para fazer-me passar por sentimentalista precisa ser um exímio. Mas vamos ao que interessa.

Kyle Kingsbury tem tudo o que um típico adolescente pode desejar. Riqueza; Beleza; Fama e a garota mais bonita a e popular da escolar. Seu pai é tão Kyle kingsbury quanto ele. Mas isso é outra história.

Tudo começa em um baile oferecido pala escola, sediado pelo nono ano. Ou devo dizer que, tudo acaba no baile da escola?! Kendra, uma garota cujo Kyle intitula feia e bruxa, o vê como realmente ele é. Uma abominação de pessoa. Em forma figurada. Mas ela sente uma louca vontade de fazer essa abominação transparecer para o seu verdadeiro eu exterior.

Uma maldição. Uma última dança. Um último beijo. Duas pétalas, de uma rosa branca. Uma deformidade física animalesca caiu sob Kyle como um raio.

Com aparência de um monstro, ele deveria mudar quem ele realmente é. Mudar suas perspectivas e conceitos em relação ao mundo e a todos. Em dois anos, apenas dois anos, ele teria que ser capaz de fazer uma pessoa se apaixonar verdadeiramente por ele. Independente de sua aparência física, uma pessoa que se apaixonasse por quem ele é por dentro (isso me fez gargalhar no inicio, considerando que ele é uma merda de pessoa).

Durante um ano, varias coisas aconteceram na vida de Kyle. Renegação de um pai. Mudança de casa, vizinhança, rotina de vida, um novo professor (cego), uma empregada um tanto boa demais e um hobbie. Até que, como mágica, o destino o uniu a Lindy, bem parecido com o modo original que estamos acostumados dos contos Disney. Inevitavelmente, ele se apaixona por ela. Mas Lindy o odeia. O tem como um seqüestrador.

Pouco a pouco, Kyle foi conseguindo ganhar a confiança de Lindy, mesmo ele já ter revelado sua verdadeira aparência. Isso pareceu não abalá-la. Então mesmo sendo pequenas as chances, ele se agarra a elas.

Alex conseguiu envolver perfeitamente bem o clássico do conto de fadas com a contemporaneidade do século XXI. Um romance não só para as crianças, mas para todas as idades. Envolvente do início ao fim.