15 de mar. de 2013

Resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal

Harry Potter e a Pedra FilosofalJ. K. Rowling
Editora Rocco
263 páginas
Ano: 2000






SinopseDeveria ser um livro só para o público infanto-juvenil. Mas, no mundo inteiro, gente de idades variadas lê Harry Potter - um fenômeno da literatura mundial que desafia crenças e estimativas. Harry Potter é um garoto cujos pais, feiticeiros, foram assassinados por um poderosíssimo bruxo quando ele ainda era um bebê. Ele foi levado, então, para a casa dos tios que nada tinham a ver com o sobrenatural. Pelo contrário. Até os 10 anos, Harry foi uma espécie de gata borralheira: maltratado pelos tios, herdava roupas velhas do primo gorducho, tinha óculos remendados e era tratado como um estorvo. No dia de seu aniversário de 11 anos, entretanto, ele parece deslizar por um buraco sem fundo, como o de Alice no país das maravilhas, que o conduz a um mundo mágico. Descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais. O menino de olhos verde, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque do tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa. Ele não é um garoto qualquer, ele sequer é um feiticeiro qualquer; ele é Harry Potter, símbolo de poder, resistência e um líder natural entre os sobrenaturais. A fábula, recheada de fantasmas, paredes que falam, caldeirões, sapos, unicórnios, dragões e gigantes, não é, entretanto, apenas um passatempo. Harry Potter conduz a discussões metafísicas, aborda o eterno confronto entre o bem e o mal, evidencia algumas mazelas da sociedade, como o preconceito, a divisão de classes através do dinheiro e do berço, a inveja, o egoísmo, a competitividade exacerbada, a busca pelo ideal - a necessidade de aprender, nem que seja à força, que a vida é feita de derrotas e vitórias e que isso é importante para a formação básica de um adulto.


Resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal é o primeiro livro de uma série britânica escrito pela também britânica J. K. Rowling. O Livro foi lançado no ano de 2000 no Brasil, porém em 1997 na Grã-Bretanha. 

Lembro-me perfeitamente, como se fosse ontem, quando conheci a série Harry Potter. Era uma sexta-feira comum como qualquer outra, e a última coisa que eu esperava era uma visita de uma tia minha, que veio toda apressada para levar a mim e a minha irmã ao cinema, que na ocasião passava Harry Potter e a Câmara Secreta. Eu me encantei na época, foi uma coisa de outro mundo todos aqueles efeitos visuais e a tecnologia, que na época era de ponta. Mas enfim, no dia seguinte eu já cassei o livro, e acabei descobrindo que tinha um que vinha antes, então eis aqui a resenha do primeiro volume.

Como eu já tinha a visão dos atores na mente, foi um pouco difícil eu visualizar os personagens do modo como Rowling os escreveu, mas também não foi uma missão impossível, e é justamente por isso que eu sempre prefiro ler o livro antes de ver o filme. Uma coisa que eu notei logo quando iniciava o livro é que o começo da história é um pouco fraca, mas isso em relação ao meio e ao fim dele. Uma coisa que eu prezo na leitura, independente do gênero, é a descrição do personagem principal e não tão tarde os dos secundários e antagonistas, mas a autora não fez isso. A parte do início da história até Harry chegar em Hogwarts, foi muito massante, e só lá que as descrições em fim começam, detalhadamente é claro, sendo que um pouco tarde, pois nessa altura o livro já esta quase na metade.

No início da história descobrimos que Harry é um menino órfão de pai e mãe e mora com os tios insuportáveis e seu primo tão insuportável quanto, em algum bairro da Inglaterra, Rua dos Alfeneiros - quarto sob a escada. Mas tudo muda radicalmente quando ele recebe uma carta em seu 11º aniversário e descobre que é um bruxo, sempre tendo tido uma vaga em Hogwarts, escola de magia e bruxaria, onde seus pais também estudaram, mas por um infeliz destino acabaram assassinados por um bruxo das trevas. Mas o que Harry não sabia era o fato de ser altamente famoso, não só entre o mundo dos magos mas também em todo o mundo mágico. Harry foi o menino que sobreviveu. 
É através de Hagrid, Guardião das chaves e das terras de Hogwarts, que Harry adentra no mundo misterioso até então, e também é nesse meio tempo que conhecemos os personagens coadjuvantes-parceiros de Harry: Ronald e Hermione. Harry e Rony, como gosta de ser chamado, não tardaram em se tornarem melhores amigos logo de cara, apresentando simpatia um pelo outro e compartilhando interesses em comum. Hermione por sua vez é vista pelos meninos como a chata e antipática que vive estudando e tentando ser controladora. Acho que Rowling soube usar muito bem essa antipatia inicial entre os personagens. Além dos amigos a autora também nos apresentar aqueles que iram antagonizar a história, tendo Draco como líder.

Eu fiquei meio receoso quando a história da esse gatilho inicial, quando Harry começa seus estudos pelo fato de o cenário do livro ser uma escola, uma escola que a princípio é igual a todas as outras, com suas regras, seus deveres, suas competições e castas. Mas ao mesmo tempo Hogwarts se apresenta como uma escola magnifica, que ao invés de terem aulas de química os jovens aprendem a sagrada arte de poções e feitiçaria, e o melhor, isso tudo em um ambiente tomado por fantasia: fantasmas, lobisomens, centauros, unicórnios, dragões, cérberos e afins. Foi nesse momento que virei fã #1 de Harry Potter. 

Ao contrário do que muitas pessoas acham, a temática de Harry Potter não é somente ficção infanto-juvenil, bruxaria e misticismo. Rowling também aplicou táticas de inserção em relação sobre o que é certo e errado, o que é bom e o que é ruim, antiético e ético de uma maneira bastante presencial. É perceptível os valores em relação a vida e a amizade, força ante o perigo. Amizade sincera. 

É impossível não se identificar com alguma coisa desse fascinante mundo que Rowling criou habilmente, seja por um personagem, um momento e no meu caso o cenário. Eu adorei o Beco Diagonal em Londres, todas aquelas lojas de magia, poções, artes mágicas, estudos e tratamentos, lojas de conveniência e guloseimas, afinal, quem nunca quis provar um daqueles feijões sortidos?! Mas agora para terminar, uma das maiores lições que eu tirei do livro foi que o pior antagonista que pode existir, que pode ir contra você com grande facilidade e potencia, é você mesmo. Isso fica muito claro quando Harry se vê pela primeira vez no espelho de Ojesed. No caso do Harry, ele atingiu seu próprio ponto fraco, ele em si.


Acreditem ou não, eu ainda não possuo nenhum livro do Harry Potter fisicamente, e isso me tortura demais. Eu pretendo possui-los, todos eles, um dia. Quem souber ai de alguma promoção extraordinária me avisa XD'.  

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